sexta-feira, 7 de março de 2008

Saudades(??hummm...)


Saudades! Sim… talvez… e porque não?…
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

(E agora acabei por acordar... e percebi que estava completamente alucinada)

Esquecer! Para quê?… Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

(Sim, para quê? Para voltar a comer do mesmo pão? Não... prefiro então não esquecer!)

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

(Mesmo doidamente, pois só posso estar doida quando ainda penso que sinto saudades de ti!)


E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

(Sempre assim??!! É que, nem a brincar!!!!)

Florbela Espanca
(eu)