terça-feira, 4 de março de 2008

Metamorfose Sentimental



O ser humano é um animal que à partida tem um desenvolvimento directo.
Nasce e logo é possível detectar-se os traços físicos dos seus progenitores.


O ser humano, salvo raras excepções, é um animal que pensa e que sente.
Aqui há uns tempos atrás, era eu uma adolescente, queriam impingir-me a ideia que se pensava com a cabeça e se sentia com o coração...


Não! Hoje sei que essa ideia é muito absurda, está muito errada.
Não é a cabeça que pensa.
É o nosso SER(essência) que pensa...
E que pensa? Pensa o que a alma sente.


Onde ficará o coração no meio disto?
Pois bem, fazendo uma análise profunda, posso chegar à conclusão que o coração dilata e contrai-se conforme a sua (a da alma) vontade... às vezes congela, outras endurece, outras perde a energia e fica em apatia infligida pelo ser pensante que vê a sua alma contrariada.
Mas, terá o coração vontade própria? Não! O coitado do coração é muitas vezes enganado pela dor que a alma sente ou que o pensamento diz à alma que ela está a sentir...


E assim, sucessivamente em todas as etapas da sua vida, o ser humano vive numa constante metamorfose sentimental, ora mais racional, ora mais descontrolada.
Cada pessoa tem a sua forma própria de reagir perante as situações felizes ou adversas.
E seja lá qual for a reacção, há simplesmente momentos, situações e pessoas com um objectivo comum: o querer pensar sentir-se bem...


Páro aqui,
acho que hoje já estou com excesso de cafeína e penso que me está a doer a cabeça... mas não sinto. A minha alma hoje não quer sentir, só almeja dar descanso à essência do meu ser.
Até amanhã